Fotógrafo francês fará com que você veja o funk com outros olhos
Vincent Rosenblatt, 41, um curiosíssimo fotógrafo francês que já vive no Brasil há 12 anos, registrou mais de 400 fotografias exclusivas em noites de bailes funk de mais de 100 lugares diferentes do Rio.
Sua postura perante o funk é aquela que todos nós, enquanto brasileiros, deveríamos ter: aceitar que o funk retrata a realidade da periferia, das favelas, e que faz parte da nossa cultura como um todo. Sendo assim, a pacificação das favelas atinge algo bem maior que o tráfico: a diversão e a realidade por meio de letras, que torna-se proibida àquele povo que agora já não pode nem mesmo 'ouvir suas músicas e fazer suas festas'. Segundo ele, deveria haver um maior policiamento consciente - e não ditador - durante os bailes, pois proibir não seria a atitude mais adequada.
Sua linha de pensamento é contrária, porém, quando diz-se respeito aos sons da periferia, cantados e tocados para que pudessem retratar suas realidades, em bailes da alta sociedade carioca. 'O funk é um indício da verdadeira face da pacificação que é o controle social e cultural. O cúmulo do absurdo é você ir em uma boate de Ipanema ou Copacabana e tocar o som dos funks. Na favela, onde tudo nasceu, a juventude vive em silêncio total e precarização econômica – um verdadeiro apartheid cultural', diz ele.
Confira a matéria completa e a entrevista realizada pela equipe do Catraca Livre.
Foto: Vincent Rosenblatt
Sua postura perante o funk é aquela que todos nós, enquanto brasileiros, deveríamos ter: aceitar que o funk retrata a realidade da periferia, das favelas, e que faz parte da nossa cultura como um todo. Sendo assim, a pacificação das favelas atinge algo bem maior que o tráfico: a diversão e a realidade por meio de letras, que torna-se proibida àquele povo que agora já não pode nem mesmo 'ouvir suas músicas e fazer suas festas'. Segundo ele, deveria haver um maior policiamento consciente - e não ditador - durante os bailes, pois proibir não seria a atitude mais adequada.
Foto: Vincent Rosenblatt
(em revista holandesa)
Sua linha de pensamento é contrária, porém, quando diz-se respeito aos sons da periferia, cantados e tocados para que pudessem retratar suas realidades, em bailes da alta sociedade carioca. 'O funk é um indício da verdadeira face da pacificação que é o controle social e cultural. O cúmulo do absurdo é você ir em uma boate de Ipanema ou Copacabana e tocar o som dos funks. Na favela, onde tudo nasceu, a juventude vive em silêncio total e precarização econômica – um verdadeiro apartheid cultural', diz ele.
Confira a matéria completa e a entrevista realizada pela equipe do Catraca Livre.
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