Conheça o sótão pré-histórico feito para entender melhor o homem das cavernas

CULTURA - O parque da pré-história em Tarascon-sur-Ariège organiza entre julho e agosto uma edição inédita do 'Sótão Pré-histórico'. Durante cinco dias, vinte homens, mulheres e crianças vão viver como nossos antepassados magdalenianos viveram há mais de 10.000 anos.


Cerca de vinte voluntários vão viver na pele dos homens de Cro-Magnon
(Foto: DR METRONEWS FRANCE)

Depois de Loana e Jean-Edouard, aqui estão os 'novos sótãos' pré-históricos. Durante cinco dias, cerca de vinte pessoas vão viver na pele dos magdalenianos, que viveram em Ariège entre 17.000 e 11.000 a.C.

No parque da pré-história de Tarascon-sur-Ariège, os voluntários vão recriar todo o cotidiano dos descendentes de Cro-Magnon (nome dado aos restos mais antigos de Homo Sapiens conhecidos na Europa, espécie ascendente de todos os seres humanos modernos): homens, mulheres, e até mesmo crianças vão comer, caçar, pescar e pintar como nossos antepassados faziam.

Mais próximo da realidade

Tudo ocorrerá sob os olhos dos visitantes. "Nós queríamos ir mais longe que as oficinas didáticas que apenas afiam pedras ou fazem fogueiras, queremos representar os homens pré-históricos mais próximos da realidade", explica Emmanuel Demouli, chefe da mediação do Parque, e ele mesmo se ofereceu para vestir a roupa de coro de Cro-Magnon e ir à caça.

Durante cinco dias, os sótãos pré-históricos vão recriar um campo magdaleniano desde as barracas do acampamento, fabricação de armas para caça, caça e corte de veados verdadeiros, confecção de objetos cujo material vem desses animais, bronzeamento de pele, preparação de trenós e animais de montaria, todos os detalhes serão pensados e investidos até o último dia da tribo nômade.

Homens de Cro-Magnon
(Ilustração: História em Tempo a.C.)

Uma experiência fora do comum

Entre os participantes, Véronique, puericultora em Tournefeuille, está animada com a ideia de participar "a esta experiência fora do comum. É uma oportunidade para descobrir novos conhecimentos e de ter acesso às novas habilidades como nos Flintstones", brincou a apaixonada pelo Paleolítico que planeja levar sua filha de dez anos na aventura.

"O que eu mais temo? São os insetos voadores e os cortes do veado!". Quanto aos responsáveis pelo parque, espera-se que os visitantes compartilhem de "uma imagem positiva dos homens pré-históricos que vivem na nossa região há mais de 10.000 anos". A pequena história não diz, porém, se o primeiro sótão pré-histórico foi equipado com uma piscina...

Matéria traduzida e adaptada pela equipe do Malas Feitas.
Clique aqui para acessá-la no site correspondente (Metro News - France).

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